quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Especiais de fim de ano: Revelações de 2009


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Especiais de fim de ano: Revelações de 2009
por TramaVirtual

15 novos destaques do site em 2009 e apostas para 2010

14/12/2009
Esta é a primeira de uma sequência de algumas matérias especiais com as quais vamos fechar o ano de 2009. Se essa série especial deve evoluir no final da semana para os discos do ano - os nossos em particular e os apontados por uma eleição promovida por nós -, os esforços começam, portanto, no apontamento daqueles que, nos próximos anos, podem fazer, quem sabe, parte exatamente dessa lista de discos do ano (não que alguns desses aqui mesmo não estejam já incluídos também entre os melhores de 2009 para nós... Estão).

Durante o ano dividimos e publicamos impressões, informações e entrevistas sobre os mais diversos tipos de artistas novos brasileiros, e hoje gostaríamos de dividir uma espécie de “best of” dessa rotina editorial. Portanto, clique sem perdão nos escolhidos dessa “compilação” de revelações, baixe discos e, por que não?, use a chance para segui-los/ acompanhá-los desde já. Bom, falar que “eles podem ser o futuro”, como sugerimos acima, é na verdade transmissão de uma responsabilidade enorme, não é mesmo? Ela não vem tanto ao caso quanto o que essas promessas concretamente já conseguiram fazer, de partida, em 2009. Mas vai que eles são mesmo!

Bom, sem qualquer ordem estipulada aqui embaixo, quem são os novos artistas que empolgaram a redação da TramaVirtual em 2009.


Alpendre

"Bedroom pop", ou "weird electro", é o que faz o menino Tharik Faia em São Paulo, direto das geografias mais tortuosas de seu próprio quarto, arriscando no PC e em teclados de timbres manjados porém, nas mãos dele, nunca desinteressantes. Boa promessa, procure pelo disco Sem Asas no perfil.Leia matéria.

Bicicletas de Atalaia

Os jovens sergipanos, ex-Rockassetes, misturam com rock o clima MPBístico da Vila Madalena em São Paulo (para onde recém migraram), e o resultado até agora são alguns singles de poder lírico juvenil que poderiam ser o orgulho tanto da galera do bar quanto da faculdade. Leia matéria.

Alien Man

Ao lado de Buyaka San, é um dos representantes da "nova" (para nós) cena de ragga/ dancehall paulista, que também transita pelo rap e, além de ter a vocação de ferver pistas, pode dar a outros artistas locais mais uma inspiração para rotas sonoras (ainda) inacessíveis. Por que não? Leia matéria e baixe material no perfil.


Glauco e o Trem
Depois do Nuda, as próximas bandas que parecem prometer algo em Recife são justamente Ex-Exus, Joseph Tourton e Glauco e o Trem. Glauco é um compositor meio hippie com sensibilidade vidrada em 1975, circa, e honra com suor a tradição de Fágner, Guilherme Arantes, etc. Vale acompanhar. Leia matéria e baixe EP no perfil.


L.A.B
O trio de rock gaúcho está na falange dos antenados em um possível "novo" rock; o diferencial é que a noção de "novo" aqui não surge de concepções padronizadas da mídia pop, mas de um razoável relacionamento com experimentos sonoros. Não negam a veia pop. Leia matéria e baixe o EP da banda no perfil.


Limbotronico
Pedro Diniz é um brasileiro que mora em Buenos Aires, e sua "moda" é a de uma viola livre. Folk sulista com digitais freak americanas, mas acima de tudo pessoais. Boa aposta para uma nova-maré folk que pode rolar no Brasil, se alguém (produtor, selo, qualquer um) quiser utilizar para bem tal dica. Baixe sons no perfil.


Two Much Cafona
Influenciado tanto por música de vanguarda como por literatura e teatro, esse coletivo paulistano trouxe para a cena em 2009 uma brisa niilista baseada em texturas lo-fi, drones modernosos e palavras ácidas em letras mais interpretadas do que cantadas. Leia matéria e baixe músicas do EP de estréia no perfil.


Tiro Williams
Talvez a grande explosão entre todas essas revelações, a banda de Brasília realizou um dos melhores discos do ano e, mais ainda, talvez um dos melhores discos do gênero (indie rock) em toda a história do estilo cantado em português. Leia matéria e baixe disco no perfil.


EL SUPER GUMMI
O “misterioso” projeto residente em Mogi das Cruzes faz “terrorismo sonoro” com batidões-rojão e vocalizações ousadas, quase satíricas. É pra festa, mas debaixo do hedonismo agressivo desse carnaval se esconde um sentido psicodélico que não estaria deslocado nas festas mais justamente mais viajantes. Leia matéria e baixe o pouquíssimo ortodoxo disco Unknown Artist no perfil.


Igor Andrade
O jovem estudante de cinema carioca manja os segredos da guitarra sombria e faz música contemporânea com eles, alternando sensibilidade folk-barroca (tipo Elliott Smith) e noise. Com dois projetos, mini cassete recorder e Buon Giorno Luamada (baixe disco aqui), conseguiu mostrar que, nessa "classe 2009", pode ser o “geniozinho estranho” da turma. Leia matéria.


Inverness
O combo pop/ neo-shoegaze paulistano fez um debute interessante e nos chamou a atenção no início do ano pelo sua “bossa” orgânica, naturalista, mas com sampleamento de sons com um pé na magia. Estão batalhando uma turnê pelos EUA – onde já moraram e estudaram inclusive. E vamos ver para qual caminho eles seguem e se desenvolvem. Leia matéria e baixe disco de estréia aqui no perfil (Forest Fortress).


A Banda de Joseph Tourton
O jovens recifenses narram instrumentalmente fins de tarde locais, com sol, marolas e outros aditivos da natureza. Ritmo, balanço, céuluas intrincadas, mas relaxantes eventualmente. Aquela história. São os novos queridinhos da cena “indie” recifense. Leia matéria.


Península Fernandes
O "diretor" niilista de sons noise-eletrônicos Daniel Monteiro não emprega em sua música sequer uma polegada da elegância de um outro colega niilista, o Two Much Cafona, pudera: elegância é o tipo de valor que sua criação suja, caseira e intuitiva exclui, para dar vazão a uma inteligência autoral que ainda está em pleno esboço, mas que pode se converter em algo sólido brevemente. A música do Península exala descompromisso e um sopro de final de juventude. Leia matéria e baixe EPs no perfil.


Ex-Exus
Os terceiros recifenses da lista provam a vocação local para o laboratório de limites da música popular. Entre o psicobrega e a progsertanejo, o Ex-Exus caminha rumo a uma planície criativa interessante: planície porque, desde já, eles parecem saber muito bem o que e qual tipo de som dominam para definir sua trajetória. Sabem onde se colocar. Leia matéria e baixe EP no perfil.


Level Beat
Outra bem-vinda expressão de eletrônica lo-fi, esse produtor mora no interior do São Paulo e se chama Rodolfo. Sua música recicla e violenta trilhas de cartuchos velhos de videogame, e tenta encontrar novos "cenários" para heróis que não existiram no imaginário dos 8/ 16 bits. Leia matéria e baixe material no perfil.


Mais 10 que a gente acha que vale a pena citar:
MC Cabes, AlanDelon, Amantes Invisíveis, Ursulla, Weise, Leão, Dark Disko Republik, Nobs, Rosie and Me, Sistema Asimov de Som.

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